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domingo, 4 de dezembro de 2011

   A queda do homem ciumento e as vantagens de falar de sexo


Meninas, tenho um novo herói.

E mais, meninas! E mais e melhor, meninas: eu tenho um novo herói e, na segunda-feira passada, eu conheci o meu novo herói!

Isso, isso! Conheci! Falei com ele!

VIDA DE MACHO NA MESA

Vocês sabem que no início da semana aconteceram em São Paulo as mesas de debate do Marie Claire BemViver? Pois então. Mesa não tinha, mas cinco cadeiras tinha. Em cada uma delas, sentou uma personalidade, um especialista, alguém com algo pra dizer sobre o tema da festa: a vida masculina.

Eu fui lá! Convidado de honra, moças! De honra! Mas escondido. A pedido das minhas chefes da MarieClaire, fiquei na moita, entre vocês, misturado, caladinho. Fui pra ouvir, comentar e tuitar.

Fui, ouvi e tuitei.

Agora preciso comentar.

Durante umas duas horas, o grande público e eu escutamos, vindo do palco, os pensamentos, as certezas e os montes de dúvidas sobre a existência do macho moderno.

Portanto, garotas, hoje, amanhã e depois eu quero pitacar sobre o que foi dito e o que não foi dito. Muita coisa boa, muita coisa interessante.

UM HERÓI SEM CIÚME

Garotas, foi com olhos chamuscantes, com um ouvido em brasa, com a boca nervosa e os dedos em forma de soco que primeiro conheci e depois engoli as palavras do meu novo herói! Sim, sim. Tive uma azeda e inicial inveja dele.

Ele se chama Joaquim Lopes. É ator. Mas fosse só ator, tudo maravilhas! A coisa é que ele é ator e é namorido… Namorido da Paola Oliveira!

Ah, moças, que beleza! Que inveja! Por um par de horas, eu observei o Joaquim com a maior das babas, com a mais vinagrenta das invidias.

Eu olhava pra ele e, no vácuo que preenche a minha cuca, soprava uma ideia. A ideia de que, naquela noite, depois que tudo acabasse, depois que todos comessem os brigadeiros e tomassem o champanhe da festa, depois que a gente pegasse a bolsa vermelha com “brindes mara” que distribuíram no evento; depois de tudo isso, ele tomaria um taxi. Chegaria em casa e abriria a porta. Ao abrir a porta, Paolinha estaria lá! Sim, naquela noite de segunda-feira, ele se deitaria com Paolinha Oliveira. E ela perguntaria:

- Como foi seu dia, amor?

E ele diria:

- Foi lindo, foi ótimo, foi supimpa, mas menos lindo, menos ótimo, menos supimpa do que é amar você, Papa!

Ah, moças. Imaginei que ele diria tudo isso, imaginei até que, pra ele, Paolinha é Papa. Mas o que Joaquim de fato disse, no evento, foi o seguinte:

“Por exemplo: o homem reclamar do tamanho da saia. Isso pode ser legal. Pode demonstrar certa preocupação com a pessoa. O que não pode é fazer patrulha, não confiar. Aí não dá”.

DEPOIS DO CIÚME, PARCERIA

No meu caderninho, onde eu rabiscava meus apontamentos sobre o que diziam os convidados, havia o desenho de um coração quebrado e um esboço da cara de Joaquim. A cara do Joaquim, meninas, estava flechada. Flechada com o ódio da minha inveja. Mas o cara foi me derretendo. Gente fina, o moço! Gente tão fina que reparei melhor. E vi que Joaquim é ele, o típico homem evoluído, esse que anda tirando o melhor da condição de novo macho: a sensibilidade do mundo feminino com o faro mecânico e guerreiro do nosso espartano anterior.

O Joaquim é isso. Daí que minha inveja azeda foi ficando menos inveja e menos azeda, e mais doce e mais admiração. Fiquei tiete mesmo do rapaz quando ele falou sobre ciúme e parceria do casal:

“Sou fã de mulher e tive um exemplo muito forte de independência dentro de casa. Meu pai sempre respeitou o espaço da minha mãe, que trabalha fora e foi à luta. Acho mais que elas têm de conquistar seu espaço e que assim possamos andar lado a lado, não um na frente do outro. Não vejo razão para me sentir intimidado”…

Te juro, garotas. Ele disse isso! E foi ele meter esse ponto final na aspa pro público no auditório derreter-se em aplauso. Coisa bonita. Até eu mordi a caneta, liberei as mãos e engrossei a claque! Aplaudi de pé.

VAMOS FALAR DE SEXO

O gran finale de Joaquim veio logo na sequência. Surgiu quando ele falou que homens têm de aprender a falar sobre sexo. Homens têm de tocar no assunto, homens precisam se abrir mais com a mulher. Só que, mais uma vez, o Joaquim provou não ser só o Joaquim. Ele é o macho evoluído. O cara que troca o pneu e depois passa um creme hidratante na unha encardida. O bruto sensível. O cara que é todo sentimentos, mas mete uma malagueta nesse sentimento. Olha o que ele disse:

“É bom conversar sobre sexo. Melhor ainda se for durante…”

Ah, moças. Aí foi demais. Aí eu desliguei da vida e mergulhei de cabeça numa piscina de imaginação. Naquele momento, entendi Paolinha. Mas, acima de tudo, entendi Joaquim. Naquele momento, eu virei Joaquim! E por uns segundos, pensei em como seria a vida se fosse ele. Pensei que, naquela segunda-feira à noite, Joaquim foi se deitar com Paolinha.

E sobre o travesseiro, debaixo do lençol, Joaquim falou com ela.