O ator Joaquim Lopes que fez sucesso na televisão, com o personagem Josué, em Morde e Assopra
Falou com exclusividade ao Jornal Gazeta Regional sobre a sua nova fase na carreira.
A peça O Grande Amor da Minha Vida será encenada pelos atores Giovanna Ewbank e Joaquim Lopes, neste domingo, 11, às 19h, no Teatro Municipal Dona Zenaide.
A peça conta com muito humor, romantismo, dúvidas e incertezas, a história de amor de Maria Helena e Luis Eduardo. Como uma palestra, o casal apresenta um manual bem humorado que nos mostra os caminhos para encontrar o grande amor, e não desperdiçar essa oportunidade. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do teatro, no Botequim da Estação e na Loja O Bortolettão e para informações das promoções no site www.teatrogt.com.br.
O ator Joaquim Lopes que fez o maior sucesso na televisão, com o personagem Josué, em Morde e Assopra, pela Rede Globo, falou com exclusividade ao Jornal Gazeta Regional sobre a sua nova fase na carreira.
Gazeta Regional – Qual a sua expectativa em trazer o espetáculo para Jaguariúna?
Joaquim Lopes – Estou muito feliz, pois quando eu era mais novo, a única vez que fui para Jaguariúna foi para o Rodeio e eu sempre gostei muito da cidade e acho o interior de São Paulo maravilhoso para fazer teatro e o pessoal é super carinhoso e recebe a gente de braços abertos, então, a expectativa é altíssima.
Gazeta – Fale sobre os detalhes do seu personagem na peça
Joaquim Lopes – Faço o Luis Eduardo, um cara meio tímido e atrapalhadão, mas muito apaixonado pela Maria Helena. É um personagem mais sonhador e acho que todo mundo que assistir o espetáculo vai poder se identificar de alguma forma. É uma história de amor que fala sobre destino e as artimanhas que o destino apronta quando quer juntar duas pessoas, fala do primeiro beijo, do primeiro encontro, primeiro mês de namoro, a vida de casado, as alegrias e dificuldades, os encontros e desencontros, e espero que as pessoas que forem nos assistir consigam se identificar de alguma forma.
Gazeta – Em sua opinião o homem é romântico?
Joaquim Lopes – Se não existe, eu te digo agora muito prazer eu sou um romântico. Eu tive uma referência muito forte do meu pai à vida inteira, meu pai de 15 em 15 dias chega com um buquê de flores em casa para a minha mãe, eles são casados há 35 anos. Meu pai é aquele cara que não tem medo de chorar quando se emociona e que faz uma comidinha na noite de Réveillon, então eu sempre acreditei no romantismo e acho que é um tempero mais do que necessário num relacionamento. Eu cresci ouvindo Vinícius de Moraes, então, eu não tive muito como escapar. Eu sou um romântico, gosto de dar flores sim e tem que paparicar senão não vale a pena.
Gazeta – Quem é mais romântico o homem ou a mulher?
Joaquim Lopes - Eu acho que hoje em dia a mulher está independente e a mulher e o homem jogam num patamar de igualdade e acho que o romantismo tem que vir dos dois. Eu sempre falo que sou fã das mulheres e o homem que não é romântico deveria ser e apesar da tecnologia aonde as pessoas vão se isolando e acho isso muito ruim, eu acredito que o romantismo tem que estar presente sempre e acho que o homem brasileiro quando ama é romântico.
Gazeta – Desde quando você faz parte do elenco da peça?
Joaquim Lopes - Começamos ensaiar em dezembro do ano passado e tivemos 20 dias de ensaio e estreamos em janeiro em Guarulhos. Vamos ainda percorrer São Carlos, Jaguariúna, Vinhedo, Recife, Maceió, Rio de Janeiro, e pretendemos correr o Brasil interior, pois é um privilégio. Além de amar a minha profissão, poder conhecer o Brasil inteiro, conhecer a cultura de cada cidade, região, os hábitos e a comida, pois eu sou um apaixonado por gastronomia, então é um privilégio. Eu sou formado em gastronomia, trabalhei em alguns restaurantes então eu adoro cozinhar e a culpada de tudo isso é a minha avó, excelente cozinheira.
Gazeta - O que representar para você interpretar o Josué na novela global?
Joaquim Lopes – Pra mim foi um passo muito importante. É uma pena a gente falar isso, mas é muito difícil um ator conseguir se sustentar e sobreviver só de teatro, eu sempre tive o sonho de fazer uma novela na TV Globo, mas realmente o Josué foi um presente de Deus. O personagem começou de um jeito meio bruto e bronco e teve aquela curva dramática e espetacular no final quando vai se apaixonando pelo Áureo, e foi muito interessante pra mim como ator, então, foi um divisor de águas.
Gazeta – Você prefere drama ou comédia?
Joaquim Lopes – Cada um tem o seu encanto, eu acho que tenho mais facilidade para fazer comédia, mas o drama tem todo o desafio de compor um personagem e de entendê-lo e quanto mais distante da realidade do ator mais interessante é o personagem.
Gazeta – Como está sendo dividir o palco com a Giovanna?
Joaquim Lopes – É um prazer, pois ela é uma parceira de cena, está sendo uma honra dividir o campo de batalha porque ela é super profissional, talentosa, dedicada e amiga, então, é bom trabalhar dessa forma.
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